Essa música tão melancólica do Chico Buarque
me veio a mente,
quando via pela tv as pessoas vagando por entre escombros...
olhando..tentando entender...
Não se afobe, não
Que nada é pra já
O amor não tem pressa
Ele pode esperar em silêncio
Num fundo de armário
Na posta-restante
Milênios, milênios
No ar
Que nada é pra já
O amor não tem pressa
Ele pode esperar em silêncio
Num fundo de armário
Na posta-restante
Milênios, milênios
No ar
E quem sabe, então
O Rio será
Alguma cidade submersa
Os escafandristas virão
Explorar sua casa
Seu quarto, suas coisas
Sua alma, desvãos
O Rio será
Alguma cidade submersa
Os escafandristas virão
Explorar sua casa
Seu quarto, suas coisas
Sua alma, desvãos
Sábios em vão
Tentarão decifrar
O eco de antigas palavras
Fragmentos de cartas, poemas
Mentiras, retratos
Vestígios de estranha civilização...
Tentarão decifrar
O eco de antigas palavras
Fragmentos de cartas, poemas
Mentiras, retratos
Vestígios de estranha civilização...
(continua...)
4 comentários:
Essa música tem tudo a ver. Nosso civilização deixará um estranho legado...
eu fico pensando o que será encontrado daqui a anos...cartas, fotos entre escombros , objetos no fundo do mar...muito estranh e triste mesmo...
Em seis dias eles reconstruiram uma estrada!Tenho certeza que eles vão se reerguer...
sim, as coisas materiais eles dão conta, vc tem toda razão.Mas a música fala de coisas que os olhos das pessoas que perderam tudo veem:as cartas perdidas, as fotos, pequenas e sagradas lembranças...um dia alguém achará alguma coisa, se perguntará...de quem foi?qual a história desse objeto?
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